terça-feira, 16 de junho de 2015

Até Logo!!!





Bom amiguinhos, foi muito divertido escrever contos nesse blog, mas vou ficando por aqui.

Não fiquem tristes, no futuro pretendo começar novos projetos em outro blog, então me verão novamente, mas esse bloguinho vai ficar aqui pra quando vocês quiserem vir matar as saudades dos contos que postei nesse aqui.

Um beijo grande no coração de cada um.

Espero que tenham gostado dos contos <3




Além do Arco íris - Epílogo






Aqueles dias de viagem passaram rápido, conhecemos a Irlanda, a Inglaterra, a França e a Espanha, todos os dias fizemos coisas de bebê depois que visitávamos os pontos turísticos e curtíamos as festas locais.

Mas o dia de voltar para o Brasil chegou e estranhamente, embora tivéssemos curtido bastante a viagem, estávamos ansiosos por voltar. Rodolfo estava com muitas saudades da mommie dele e eu não via a hora de conhecer outros infantilistas e age players pra compartilhar aquela coisa nova e linda que havíamos descoberto juntos.

Levamos muitas lembrancinhas daquela viagem, inclusive secretas, mas isso também fez com que minha amizade com meu primo crescesse ainda mais.

O avião aterrissou no aeroporto e tivemos uma surpresa: Tia Luísa estava nos esperando e assim que viu o Dolfinho, deu um abraço bem apertado nele.

Me aproximei um pouco tímida, agora que sabia sobre o segredo deles e disse:

- Está entregue, Tia Luísa. São e salvo como prometi! - disse piscando o olho fazendo minha melhor pôse de menina responsável.

- Muito obrigada Liliana, por me devolver meu filho e também por proporcionar essa viagem pra ele. Mas olha, não sei se aguento ficar mais tanto tempo longe dele não, viu? Quase morri de saudades. - ela falou emocionada.

- Eu também, mommie! - ele respondeu.

- Não precisa agradecer, tia. Sabe que gosto muito de vocês e o Rodolfo pra mim é como se fosse meu irmãozinho mais novo. Nós nos divertimos muito durante essa viagem. - contei.

- Fico muito feliz em saber disso, tenho que admitir que meu filhote estava precisando de aventuras, apesar de quase ter matado a mamãe do coração aqui. - admitiu.

- É, mas agora tô com você mamãe e vamos ter bastante tempo pra matar a saudade em casa. - Dolfinho a tranquilizou.

- Vamos sim, mas primeiro um almoço pra nós três, afinal devem estar com fome. Eu sei que comida de avião é horrível. - ela convidou.

Tia Luísa pagou um almoço pra nós em um restaurante maravilhoso perto do aeroporto, mas um que tinha comida brasileira porque já estávamos com saudade da nossa culinária, contamos pra ela sobre o que fizemos na viagem e ela se divertiu muito ouvindo nossas aventuras pela Europa.

Depois chegou o momento deles irem embora, mas Rodolfo prometeu que assim que pudesse viria me visitar pra nos divertirmos fazendo mais coisinhas de baby juntos.


The End


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Bom Pessoal, espero que tenham gostado do conto, eu fiz pensando em um amiguinho infantilista muito especial que conheci aqui. 

Beijinhos


Além do Arco íris - Capitulo 11





Chegamos bem cedinho em Glastonbury a tempo de tirar bastante foto em Stonehenge, o lugar que sempre sonhei conhecer, fiquei tão emocionada que se pudesse não iria mais embora.

Até o Dolfinho ficou emocionado também, depois paramos em um Cyber Café e mandamos algumas das fotos pros nossos amigos e também pra tia Luísa, fizemos um delicioso lanche naquele dia e conversamos um pouco mais sobre o infantilismo, a vantagem era que podíamos falar sobre isso no cyber já que ninguém mais lá falava nossa língua materna.

Depois fomos conhecer a cidade e entramos em uma loja de brinquedos, Rodolfo ficou todo bobo com os bichinhos de pelúcia e eu fui logo procurando os de borracha feitos pra morder. Não achei o coelhinho que queria igual o da minha época de bebê, mas levei um mordedor em forma de lagartinha.

Estava ansiosa pra usar logo, mas não queríamos perder o Expresso pra Londres onde passaríamos as próximas três noites antes de partir pra visitar os outros lugares do nosso plano de viagem.

Chegamos no trem e olhamos a linda paisagem pela janela, então Rodolfo me surpreendeu, retirando da mala um livrinho super fofo:

- Prima, olha o que eu comprei numa banca. - disse,

Era um livro infantil com desenhos de fadas, tema que eu amava.

Estava em Inglês, mas por ser pra crianças era fácil de entender, nós dois começamos a ler o livrinho juntos durante o caminho e rimos muito porque eu gostava de imitar todas as falas dos personagens, entrando em contato mesmo com meu lado criança, até chegarmos na linda Londres.

Vimos o Palácio de Buckyngham, com aquele relógio enorme na Torre e tiramos muitas fotos, mas quando chegou a noite notei que meu primo estava meio cabisbaixo.

- O que foi bebê, por que tá assim? - perguntei.

- É que bateu saudades da mamãe, nunca fiquei tanto tempo longe dela. - explicou.

- Ah primo, não fica triste, logo logo nós vamos voltar pro Brasil e vocês vão matar as saudades. - falei. - Por que você não liga pra ela de novo? Ela vai ficar super feliz em falar com você.

Ele fez que sim com a cabeça e ligou pelo celular, então ouvi os dois falando em baby talk:

"Também não vejo a hora de ver com vucê mommie, bebê tá com saudadinhas. Também te amo muito",

Ouvi-lo falando daquele jeito com ela, derreteu meu coração e fez com que nascesse um desejo em mim de ter alguém pra cuidar de mim do mesmo jeito que tia Luísa cuidava do meu primo.

Quando ele desligou o telefone, estava muito mais animado.

-Aii primo, eu achei tão fofo o seu jeito de falar com a tia Luísa, deu até uma pontada de invejinha, mas é uma invejinha boa hihihi . - comentei.

- Ah prima, você fofa do jeito que é também pode achar alguém pra cuidar de você. Um Daddy ou uma Mommie. - ele disse.

- E como é isso? - perguntei.


Então ele me explicou que existiam algumas pessoas que gostavam de cuidar, algumas não tinham nada haver com romance ou sexo, como no caso do Rodolfo e da Tia Luísa, que se amavam como mamãe e bebê de verdade, já outros tinham isso como um fetiche também, na forma do "Age Play".

Me identifiquei e decidi que quando chegasse ao Brasil, iria querer conhecer outras pessoas que praticavam o Infantilismo e o Age Play, inclusive talvez encontrasse um bom Daddy.

Mas diferente de Rodolfo, eu já achava que desenvolver também a parte de relacionamento com alguém assim, poderia ser uma experiência gostosa, já que sempre me senti mais atraída por homens mais velhos e mais protetores.

E foi assim que o Infantilismo foi ganhando um papel importante na minha vida, se transformando em um sonho que no fundo esteve adormecido dentro de mim, mas que eu não sabia direito o que era, nem que tinha um nome.



Além do Arco íris - Capítulo 10





Assim que chegamos no chalé, Dolfinho foi pro banheiro tomar bainho e trocar de roupa enquanto eu fui tirar nossas coisinhas da sacola toda boba.

Dessa vez deu pra colocar a dedela pra ferver do jeito certo e a colherinha, estava animada e curtindo bastante aquilo. Nunca me imaginei fazendo tantas coisinhas legais de bebê, nem que pudesse ser tão gostoso, haviam tantos tabus sobre isso: adultos gostando de fazer coisas de criança.

Mas na verdade não tinha nada demais, não era uma coisa que fizesse mal a ninguém, nem ao menos envolvia crianças de verdade. Ele me explicou que algumas pessoas ignorantes confundiam com pedofilia, mas de fato não havia nada haver, pois os infantilistas gostavam de se sentir como crianças e não de abusar de crianças.

Meu primo saiu um pouco envergonhado do banheiro, de pijama e pelo volume, de fraldinha, mas eu só reparei porque já sabia, acho que outra pessoa não teria notado, pensaria que ele apenas tinha o bumbum grande.

- Ownt!! Ti lindooo!!! - falei olhando pra ele, vendo seu rostinho ficar vermelhinho.

- Ai prima, fala assim não ti fico com vergonha. - ele pediu.

- Nhaii mas não precisa ter vergonha da sua prima né? hihihi Agora vou lá me trocar, vucê faz nossas mamadeiras? - perguntei.

- Faço sim, nisso já sou expert! - garantiu e eu não duvidei nadinha.

Fui para o banheiro e ainda me diverti tomando bainho de banheira, isso era muito gostoso, me senti realmente como uma bebêzinha ali na banheira do hotel. Até podia vislumbrar um pouco das minhas memórias de bebê, que não eram muitas, mas alguns detalhes marcantes como por exemplo: minha banheirinha amarela e brinquedinhos que gostava de morder na hora do banho.

Quando chegasse na Inglaterra com certeza passaria em alguma loja de brinquedos pra achar algo legal pra morder.

Saí do banho e pus minha camisolinha de menininha e fiz marias chiquinhas, depois fui até a mesinha da cozinha do chalé e Dolfinho tinha preparado nosso jantar de bebê completo: dedelas já prontas de leitinho com chá e papinha de neném.

Sentei de frente pra ele e peguei a papinha:

- Vou provar primeiro a salgada, que aí as doces ficam pra sobremesa. - anunciei.

- Boa prima, é melhor sim, eu vou fazer a mesma coisa. - ele disse.

Então abri minha papinha de legumes e na primeira colherada eu lembrei do gosto: era exatamente como eu lembrava de quando era bebê, deliciosa.

Incrível como ás vezes agente já sabe que gosta de uma coisa antes mesmo de provar, né?

Comi toda a minha papinha salgada e ainda fiquei com gostinho de "quero mais".

- Buáááá acabou! - disse fazendo uma carinha triste.

- Gostou mesmo né Lili? Ah prova a doce agora, amanhã agente compra mais. - ele disse pra me animar.

Fiz que sim com a cabeça, minha voz de bebê estava saindo naturalmente.

Provei a de maçã, essa não era tão gostosa, mas não era ruim e depois a de yogurte. As doces também eram boas, mas decidi que preferia as papinhas salgadas.

Depois Rodolfo e eu brindamos com nossas dedelas e tomamos leitinho juntos.

Aquela noite foi uma delicinha, mas logo fomos dormir cedo já que tinhamos que ir para a Inglaterra bem cedo no dia seguinte.



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Além do Arco íris - Capítulo 9




Depois de tirarmos bastante foto de New Grange, fiquei com uma sensaçãozinha de saudades daquele lugar, mas muito feliz por ter tido a oportunidade de conhecê-lo.

Então chegou a hora de partirmos, ficaríamos só mais aquela noite na Irlanda, antes de irmos pra Inglaterra, passaríamos a noite em um pequeno chalé no Condado, então decidimos que jantaríamos lá.

Passamos na farmácia pra comprar minha mamadeira nova, pedi pra que Rodolfo me indicasse uma marca boa, porque ele entendia bem do assunto, escolhemos juntos uma cor de rosa muito fofa com o bico bem grande.

Deu friozinho na barriga, mas não tanto quanto na noite anterior, então olhei para a prateleira onde ficavam as papinhas de neném e estranhamente eu já sabia que ia gostar, acho que porque conseguia me lembrar do sabor que elas tinham de quando eu era pequena.

- Dolfinho, você gosta daquilo ali? - perguntei apontando pra papinha.

- Gosto muito sim, é uma delícia, se eu pudesse só comia papinha, bebê. - falou alto, olhei de um lado para o outro me encolhendo de vergonha.

- Primo, fala baixo, as pessoas estão ouvindo!

Ele começou a rir

- Relaxa prima, esqueceu que estamos na Irlanda? Duvido que algum deles saiba falar português! - falou.

- Ih, é mesmo, esqueci! - falei e comecei a rir também.

As pessoas olhavam pra nós se perguntando de que tanto estávamos rindo, mas achei melhor pegar leve porque senão alguém podia pensar que eu estava rindo de algumas das pessoas que estavam ali.

Fui até a prateleira de papinhas e comecei a ler os rótulos pra escolher o sabor:

- Hum, vou levar uma salgada de legumes e uma doce de maçã. - anunciei, porque queria experimentar o sabor da salgada e da doce.

- E eu vou levar uma de legumes também e uma de yogurte. - disse Dolfinho.

- Nhai tem papinha de yogurte? Eu não sabia, quero experimentar dessa também! - disse pegando uma.

- Então pega prima, aproveita, tenho certeza de que você vai gostar! - falou.

- Tá legal, vamos levar mais alguma coisa?

- Na verdade sim. - ele disse, foi de novo até a parte onde ficavam as coisas de bebê e escolheu uma escova de cabelo azulzinha de bebê super fofa.

Eu me animei, peguei uma rosinha pra mim e também uma colher de bebê pra comer a papinha. Agora estava mais relaxada e a vergonha diminuindo, eu repetia um mantra na minha cabeça dizendo que ninguém naquela farmácia me conhecia e nunca mais iam me ver na vida.

- Prima, tem só mais uma coisa que quero levar, espero que não se importe. - ele disse e olhou pra prateleira onde ficavam as fraldas.

- Não, tudo bem. - concordei.

Ele foi lá e pegou uma de bebê tamanho EXG.

- Mas essas dão em você? - perguntei.

- Tem que fazer uns remendos com fitas, mas sou profissional nisso. - ele sorriu.

Não duvidei, fomos logo pro balcão pagar, dessa vez era uma moça que olhou meio desconfiada, então tratei de sair logo dali levando nossas coisinhas.

Além do Arco íris - Capítulo 8




Na manhã seguinte acordei e mal pude acreditar no que tinha acontecido

Rodolfo não estava mais na minha caminha, sentei na cama e encontrei minha pepeta caída ao meu lado, perto do travesseiro, foi uma pena não ter acordado com ela na minha boquinha, mas logo a coloquei.

Meu primo saiu do banheiro já arrumado com uma calça comprida e um casaco pra sairmos, mas parecia alegre e de bom humor:

- Bom dia Lili. - falou. - Tô vendo que gostou mesmo de ser baby. Você fica linda de pepeta, sabia?

- Obrigada primo, vucê também. - falei.

De repente alguém tocou a campainha do quarto e arregalei os olhos

- Quem será? - perguntei assustada.

- Serviço de quarto, eu achei melhor pedir o café da manhã aqui, assim podemos tomá-lo mais a vontade. - falou.

Logo capitei a idéia dele: poder tomar cafézinho na dedela como babys.

Tratei de esconder a pepeta embaixo do travesseiro enquanto Rodolfo foi atender a porta.

A camareira deu uma olhada em mim e fez uma cara meio estranha, acho que por causa das minhas trancinhas, mas entregou a bandeja.

Era uma bandeja bem bonita, tinha frutas, leite, café e chá. Fiquei mega feliz de poder tomar leitinho com chá na minha dedela, era tão viciante que eu quis tomar mais de uma vez.

- É prima, tô achando que essa dedela tá muito pequena pra você, temos que providenciar uma maior. - falou.

- Sim pililin. Nhai eu gostei tanto, primo! Acho que agora vou querer mamar todo dia! - falei.

- Que bom prima, é muito bom né? Nhai eu tô tão feliz de ter alguém que me entende! - ele disse.

- Eu também. Mas primo, ninguém que você conhece sabe que você é infantilista?

- A mamãe sabe, ela me trata como bebê. É a única que entende. - contou.

Agora eu entendia melhor porque tia Luíza era tão carinhosa e tão protetora com o meu primo, a relação deles devia ser ainda mais fofa do que eu pensava.

- Nossa, que fofys primo! - comentei.

- Sim, eu amo muito a minha mamãe, tô até com saudadinhas dela. - ele disse.

- Ah, então por que você não liga pra ela? Pode fazer isso agora, enquanto eu tomo banho e mudo de roupa pra visitarmos New Grange. - falei levantando da cama.

- Isso, ótima idéia! - ele abriu um sorrisão.


Fiquei até meio triste na hora de tirar a roupa de bebê e por roupa normal, mas escondi minha pepeta nova no meu sutiã pra ela ficar pertinho do meu corpo durante o dia.

Pegamos a condução que nos levaria até o Condado e ao chegar lá, nos divertimos muito tirando fotos, fiquei emocionada porque sempre quis conhecer aquele lugar, pra mim a viagem estava sendo mágica e cheia de surpresas agradáveis.


Além do Arco íris - Capítulo 7





Assim que chegamos no hotel, eu estava ansiosa pra subir logo no elevador e me ver a sós com meu primo e minhas coisinhas novas, porque era como se alguém pudesse desconfiar do que tinha na minha bolsa, embora fosse apenas coisa da minha cabeça.

Me senti como uma traficante de drogas, só que invés de cocaína, eu estava escondendo pepeta e mamadeira.

- Espera, Lili, não tá esquecendo de nada não? - Rodolfo, mais experiente que eu em matéria de infantilismo me perguntou.

- O que? - pra mim não estava faltando nada

- O leite, precisamos comprar um pouco pra poder colocar dentro, afinal temos que tomar alguma coisa né? - ele lembrou.

- Putz, pior que é mesmo. ai Dolfinho, é que eu não quero ficar dando mole com isso aqui não, será que você pode ir na loja de conveniência e trazer uma latinha de leite em pó enquanto eu te espero lá no quarto. Pur favorzinho, vai? - pedi tentando imitar a cara do gato do shrek.

- Ai, tá bem Dona Liliana. - ele topou.

- Ainnn brigada primo, é por isso que eu te amo! - falei e corri pra dentro do elevador.

Esfregava as mãos ansiosa, uma contra a outra e fiquei super contente quando cheguei no nosso andar, um casal passou por mim, então tentei parecer o mais natural possível ao passar o cartão e abrir a porta, até que me vi sozinha na nossa suíte.

Fui logo tirando tudo da bolsa e deixando em cima da cama, então resolvi trocar de roupa enquanto Dolfinho não chegava, pra entrar mais no clima de bebê.

Fui até minha mala e pra minha sorte, havia trazido uma camisolinha cor de rosa de manga comprida que lembrava um vestidinho de bebê, fiz duas trancinhas no meu cabelo, prendendo com elástico já que não tinha fita, mas fiz uma nota mental de providenciá-la no dia seguinte, quando saíssemos de New Grange, no Condado de Meath pra onde tinhamos combinado de partir depois do café.

Coloquei um parzinho de meias e comecei a abrir a pepeta, pus logo na boca sentindo o gostinho do silicone, no começo estranhei, mas depois adorei.

Com ela ainda na boca, abri a mamadeira, era pequenininha, achei que seria bom uma pequena pra começar.

Logo depois a porta do quarto se abriu e levei um susto, mas era Dolfinho trazendo o leite, assim que me viu fez a maior cara de surpresa:

- Nossa, entrou no clima mesmo, nem me esperou pra esterilizar a pepeta! - disse ao ver que eu estava com ela na boca.

Senti meu rosto ficando vermelhinho, tirei a pepeta da boca e pus a alça no dedo médio como se fosse um anel.

- Tinha que esterelizar? Nossa. eu nem sabia. Ih, mas agora já foi, acho que não precisa mesmo não, o povo é meio exagerado hihihi - comecei a rir.

- Tudo bem bebê, também acho que não é tão importante assim. - falou sentando do meu lado.

- Já sei, vamos fazer assim, eu vou preparar o leite pra nós dois enquanto você troca de roupa e pega suas coisinhas de bebê.

- Sim, boa idéia. - ele concordou.

Levantei e pus a pepeta na boca, então fui até o microondas que tinha no quarto pra poder esquentar o leite em pó, era uma pena não ter chá, porque eu adorava o leitinho com chá, mas por hora tava bom.

Assim que apitou, Rodolfo veio usando um pijaminha lindo azulzinho com detalhes de ursinhos que ficava lindo nele, combinava com seus olhos e deixava ele com mais cara de bebê também. Assim como eu, ele estava calçando meinhas.

Ele trazia a pepeta em uma mão e na outra uma mamadeira grandinha azulzinha.

- Pronto, trouxe minhas coisinhas. - falou um pouco vermelhinho.

Eu sorri, peguei a mamadeira dele e pus um pouquinho de leite em pó, depois a água em cima e mexi, entreguei a ele e fiz o mesmo procedimento com a minha.

- E agora, brindamos? - ele falou, lembrando da minha mania de brindar.

- Sim pililin! - respondi encostando minha dedela na dele.

Logo depois dei a primeira golada e senti um pouco de dificuldade de puxar o leite.

- Nossa, é estranho, meio difícil do leite sair. - comentei.

- É porque você não tá acostumada, é nova nesse negócio de baby, experimenta deitada que sai melhor. - aconselhou.


Fui até a cama, puxei o Zigfrido, meu coelhinho e pus a dedela na boca, Rodolfo tinha razão, deitadinha o leite saía bem melhor mesmo. Ele deitou do meu lado e começou a mamar a dedela dele, com a maior tranquilidade.

Ele era muito fofo mamando, um verdadeiro bebê!

Quando terminamos, foi dando aquele soninho, descobri que tomar dedela dava sono, então acabamos adormecendo assim, deitadinhos na minha cama.